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Autor

O dono deste blog é de um graduando em engenharia da computação. Aficionado desde criança pelas maravilhas do espaço, sonha em poder construir robôs inteligentes capaz de ir aos lugares mais distantes, inóspitos e inspiradores do sistema solar.

Seu intuito em criar este blog está em aprofundar seus conhecimentos a respeito das tecnologias usadas nas missões espaciais concluídas e em andamento, desde métodos de exploração até inteligência artificial. Também espera, como resultado do blog, melhorar sua produção de texto e fazer novos amigos, que, assim como ele, também gostam (ou são doidos) por sondas espaciais.

O nome do blog

Lunokhod foi o nome escolhido pelos seguintes motivos:
- Foi a primeira sonda espacial capaz de percorrer a superfície de outro corpo celeste (Lua).
- Foi uma missão muito audaciosa. Naqueles tempos (década de 70) a tecnologia necessária para este empreendimento era muito rudimentar. Muitos componentes precisaram ser inventados.
- O nome não estava em uso.

O primeiro artigo deste blog trata-se desta sonda.

Por que explorar?

Nosso sistema solar está cheio de coisas surpreendentes, aguardando nossa visita. A pesquisa espacial já nos trouxe muitos novos conhecimentos, como o passado úmido marciano, os lagos e mares de Titan, satélite de Saturno, o possível oceano global de água abaixo de grossas camadas de gelo em Europa, satélite de Júpiter, e as composições dos asteroides, que podem ser nossa fonte de recursos num futuro não muito distante.

Dentre todos os possíveis lugares para explorar os que me chamam mais a atenção:

Vênus

Mundo infernal, semelhante em à Terra em tamanho, possui uma atmosfera espessa e opaca, composta principalmente por dióxido de carbono. O efeito estufa global leva as temperaturas superficiais a ~450 ºC e a pressão atinge 90 atm.

Os soviéticos obtiveram grandes sucessos nesse planeta com seu programa Venera e as missões VeGa. Com a missão Venera-4 os soviéticos realizaram o primeiro pouso em outro planeta. A missão Venera-9 obteve as primeiras imagens da superfície de Vênus e com as missões VeGa inauguraram um novo tipo de sonda: Os balões.

Titã

O segundo maior satélite do sistema solar esconde sua superfície sob uma atmosfera rica em nitrogênio e compostos orgânicos. É um mundo incrível. Chuvas e lagos de metâno lembram vagamente nossa casa. Há dunas, de gêlo, e vulcões, porém esses expelem água misturada com amônia. Esse conjunto impressionante de características leva alguns cientistas a pergunta: Há vida em Titã? Caso afirmativo será uma descoberta mais do que fantástica, pois além da vida ter surgido duas vezes em nosso sistema planetário, provavelmente esta seria muito diferente, quimicamente, da nossa.

Europa

Um dos quatro satélites grandes de Júpiter, descoberto por Galileu Galilei quando este apontou seu telescópio para lá. Com sua superfície branca, cheia de fraturas, linhas e canyons, não se assemelha a nenhum outro corpo do sistema solar. Essas características sugerem a existência de água líquida sobre a crosta de gelo, e onde há água pode haver vida.

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